terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nova Ordem Mundial e As Américas

Geografia geral 1
Nova Ordem Mundial

Objetivo: esta lição tem como objetivo mostrar o desenvolvimento de um novo conflito, não de armas, mas sim algo mais organizado e que gera mais lucros, a nova ordem mundial.
Depois da queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, um dos assuntos mais discutir é o surgimento de uma nova ordem mundial. Quando ela se definiu e o que traz de novo?

A nova ordem mundial apresenta uma faceta geopolítica e outra econômica. Na geopolítica, houve uma mudança para um mundo multipolar, onde as potencias impõe mais por seu poder econômico de que bélico. Na economia o que aconteceu de novo foi o processo de globalização e a formação de blocos econômicos supranacionais.

Velha ordem bipolar

Desde 1989, a humanidade começou assistir uma série de eventos que até então eram imagináveis. A queda do Muro de Berlim era impensável, bem como a reunificação da Alemanha Ocidental e da Oriental, em 1990.

O muro que dividia Berlim e a separação da Alemanha, constituíam os principais símbolos da Guerra fria. Apesar da proximidade geográfica, a mesma origem histórica e cultural havia muitas diferenças na Alemanha. De um lado estava a democracia pluripartidária, a hegemonia da propriedade privada e da livre iniciativa, uma sociedade rica, que apresentava altos índices de produtividade. Do outro lado, a ditadura do partido único, a exclusividade da propriedade estatal. O consumo limitado e baixos índices de produtividade. E as diferenças políticas, econômicas e sociais aumentaram cada vez mais. A Alemanha apesar de ser uma só nação, apresentava dói Estados. Era o modelo soviético frente a frente com o modelo norte-americano.

Em 1991 houve o fim de outro símbolo da Guerra Fria, o Pacto de Varsóvia. Representantes que faziam parte deste pacto formalizaram a sua dissolução, em Praga, na então Tcheco-Eslováquia. Era o fim do conflito leste x oeste.

Por fim, em dezembro de 1991, foi selada desagregação geopolítica e territorial da União Soviética. O presidente Boris Yeltsin declarou a independência da Rússia, e após isso, se reuniu com os chefes de Estado da Ucrânia e de Belarus, em Minsk. Nesse encontro foi criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes), substituindo a ex-União Soviética. Composta por doze países que faziam parte da ex-soviética, a CEI é uma aliança de Estados independentes.

Nova ordem multipolar

Hoje no mundo multipolar pós-guerra fria, o poder é medido pela capacidade econômica do país, que envolve disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, mão-de-obra qualificada e nível de produtividade. Isso explica a emergência de Japão e Alemanha como potencias, e ao mesmo tempo, a decadência da Rússia. Embora a Rússia seja dona de em poderoso arsenal nuclear, o setor industrial é obsoleto e pouco produtivo, e o país se encontra em crise social, política e econômica.

A China possui uma economia que mais cresce no planeta, isso porque: possui a maior população do mundo, e portanto, um grande mercado consumidor; além de muita mão-de-obra barata, oferecendo facilidades para atração de capitais estrangeiros. Apesar disso também enfrenta sérios problemas internos, principalmente políticos.

Assim, podemos afirmar que os países mais poderosos do mundo hoje são os Estados Unidos, Japão e Alemanha.

Outro aspecto de importância é a tendência da globalização em suas várias facetas, tanto em sentido mundial como regional.

Conflito norte x sul

Muitos tem dito com atenção que a nossa ordem mundial é a vitória do capitalismo e da democracia. Alguns argumentavam que o modelo político e econômico estabelecido pelos Estados Unidos se tornaria dominante a tal ponto que não haveria mais conflitos. Que houve uma vitória norte-americana sobre a União Soviética não podemos negar. Mas até mesmo os vencedores apresentam vários problemas econômicos, como por exemplo: elevado déficit público e elevado endividamento interno e externo; isso em parte se deve a corrida armamentista.

Assim não devemos nos apressar ao afirmar que o capitalismo o melhor que o socialismo. É preciso primeiro avaliar: melhor para quem?

É bem claro que o capitalismo é mais dinâmico e competitivo. Não podemos nos esquecer, porem, de que os países subdesenvolvidos, com exeção da Coréia do Norte, Cuba e Vietnã são todos capitalistas. Muitos problemas no mundo, foram criados pelo sistema capitalista, como o aumento da pobreza, desemprego e concentração e estes aumentam em todo mundo.

Um dos problemas mais sérios é a desigualdade social. Este problema vem se agravando até mesmo em países desenvolvidos. Com o aumento da incorporação de novas tecnologias no processo produtivo, a oferta tem diminuído e isso contribui e muito para se empobrecer a população. Também é cada vez maior o buraco que separa os países ricos dos pobres. Esse é o chamado conflito norte x sul, que é de natureza econômica, é não geopolítica, como era o caso do conflito leste x oeste.



Considerando os aspectos socioeconômicos se divide o mundo em países desenvolvidos, Norte, e subdesenvolvidos, ou Sul. Essa não é uma divisão geográfica, mas podemos dizer que na América a linha divisória é a fronteira Estados Unidos - México; a Europa é separada pelo Mediterrâneo; na Ásia, o Japão é o mais desenvolvido, tendo como os tigres Asiáticos como economias emergentes; Oceania a Austrália e a Nova Zelândia se enquadram no clube dos ricos.

Um problema decorrente do conflito entre Norte x Sul é a migração em massa. Milhões de pessoas a cada ano tem emigrado, principalmente para a Europa Ocidental. Isto se deve ao aumento de desemprego, baixos salários, fome, que estão aliados ao crescimento populacional, além de conflitos e guerras nos países subdesenvolvidos.



Tentando solucionar o problema, são feitas cada vez mais exigências para diminuir a entrada de imigrantes e ata mesmo de turistas. Mas isso não tem, e não resolverá o problema, pois esse, é resultante de desigualdade entre o Norte x Sul, a solução definitiva seria complexa e demorada.

Com a instauração de uma nova ordem política e econômica surgem novos problemas, novas tensões. Muitas crises que estão ocultas durante a Guerra Fria vieram a tona. Por isso, quando se fala de uma nova ordem mundial, não quer dizer de um novo mundo em que predomina a paz, a ordem e a estabilidade, mas sim de um novo arranjo geopolítico e econômico. Com a entrada da “Nova Ordem” (em que a capacidade financeira e a tecnologia define o poder), a instabilidade e a desordem apenas aumentaram.

Globalização

O que é a tão chamada Globalização?

Esse atual processo é a expansão capitalista na sua fase mais recente. A globalização está para o atual período científico - tecnológico do capitalismo, assim como o imperialismo esteve para o final da fase industrial e inicio da financeira. É uma expansão que pode dispensar força militar, enfim a guerra. Tanto é que as guerras atuais tem mais um fundo nacionalista do que a econômica. A invasão agora é mais sutil, é chamada high-tech. Uma invasão de mercadorias, capitais, informações e pessoas. As novas armas são a eficiência a agilidade das comunicações e do controle de dados, através dos satélites; da informática; dos telefones fixos e móveis; dos boeings e airbus; dos super navios petroleiros e trens de alta velocidade.

A guerra é travada na bolsa de valores, de mercadorias e de frutos em todas os mercados do mundo. As estratégias são formuladas nas grandes corporações, nas sedes dos grandes bancos, e etc. e influenciam vários países.

A guerra convencional está cada vez mais sem necessidade. É muito mais econômico a guerra contemporânea, tendo como campo de batalha e mercado mundial altamente globalizado.

A invasão atual pode ser feita de modo instantâneo através da Internet, Globex ou Reuters Dealing. A Globex é uma rede que interliga as bolsas de mercadorias e de futuros. Com ela se fazem negócio em todo mundo. A Reuters Dealing interliga as bolsas de valores em todo o mundo, permitindo que milhões de negócios com ações sejam fechados em vários países ao mesmo tempo.

Essas duas redes eletrônicas são controladas pela Reuters, agencia de noticias britânicas que monopoliza as informações financeiras. Para acessa-las, basta se ter um computador, um modem ligado a linha telefônica e acessar a Internet.

Outra invasão atual da globalização é a dos capitais especulativos de curto prazo, conhecida como smart money (dinheiro esperto) ou hot money (dinheiro quente), se movimentou com grande rapidez em busca de mercados que oferecem mais lucratividade. A estimativa é que haja pelo menos três trilhões de dólares vagando pelo sistema financeiro mundial.

Essa volumosa soma de dinheiro vai em busca de um mercado que oferece altas taxas de juros, ou de maior segurança. Em geral essa soma de pertence a milhões de poupadores dos países desconhecidos, que colocam seus fundos num banco ou investem num fundo de pensão. Os administradores desses países se interessam em procurar mercados que se mostram mais rentáveis e seguros, podendo investir em curto prazo. Quando não, são transferidos a outro mundo. E isso é possível graças aos sistemas de telecomunicações, informática e satélites que possibilitam investir em um país que antes o investidor nem ouvira falar.

Esses capitais de curto prazo geralmente vão embora na hora em que mais se precisa. Foi o caso no México, em 1994, quando houve uma crise econômica. Ela aconteceu principalmente por causa da saída desses capitais, diminuindo as reservas mexicanas, provocando desequilíbrios nos cantos externos do país, e a desvalorização da moeda local em relação ao dólar. Problemas políticos juntos com a instabilidade do país, acabou espantando os investidores de curto prazo. O mesmo ocorreu no Brasil em 1999. quando o governo desvalorizou o real, devido a queda das reservas cambiais.

Por isso um país não deve depender dos capitais de curto prazo para equilibrar contas externas.

Com a intensificação dos fluxos comerciais em todo mundo, são facilitados a entrada de mercadorias pela mais variada de transporte. Essa é uma fonte mais antiga da globalização que gera lucros a longo prazo, mas são mais eficientes. Com isso há também, uma globalização de consumo, que é resultado de uma maior produção.

Esses capitais produtivos, são menos suscetíveis a oscilações repentinas no mercado, isso porque são investimentos a longo prazo. A expansão dos mercados para esses capitais é resultante de: custos menores de produção, baixos custos de transportes, proximidades dos mercados consumidores e facilidades em driblar barriras protecionistas; esses fatores contribuem para geração de maiores lucros.

Como resultado de tudo isso entramos ainda mais no processo de mundialização da produção, que começou após a Segunda Guerra Mundial. Houve a expansão dos conglomerados pelo mundo afora, filiais foram montadas até mesmo em países subdesenvolvidos.

Junto com a globalização da produção e do consumo, veio a intensificação do fluxo de viajantes pelo mundo, seja por emigração, negócios ou turismo. Entrelaçando os países em uma mesma forma de consumo, costumes, de comportamento, e etc. Essa nova cultura de massas se origina principalmente nos Estados Unidos. O “modo de viver americano” é bem difundido nos filmes, pelas noticias, pelos fast-foods, etc. Mas hoje também temos fácil acesso a outras formas de cultura de todas as partes do mundo.

A globalização apesar de ser em fenômeno recente, apresenta , como vimos, várias dimensões: social, política, econômica e cultural. Esse fenômeno é, portanto, uma intensificação do fluxo de mercadorias e serviços, capitais, tecnologia e pessoas. Isto é possível graças ao desenvolvimento de novas tecnologias após a Terceira Revolução Industrial.

Desde a década de 70, graças ao chips, tem se conseguido construir computadores cada vez menores e mais rápidos. Com isso, houve um grande desenvolvimento nas produções, nos transportes, comunicações e etc. A revolução da informática facilitou o fluxo de informações em escala mundial. Neste período científico-tecnológico, o capitalismo integrou muitos países em um único sistema. Dizemos isso, porque em séculos passados uma civilização muitas vezes nem sabia da existência da outra.

De lá para cá, está surgindo uma mundo quase totalmente integrado – um sistema mundo – que evidentemente está controlado a partir de alguns centros de poder econômicos e políticos.

Outra fase da globalização é que envolve o mundo de uma forma bastante desigual, pois tem lugares que estão mais integrados que outros. Aprofundar-se a integração de blocos econômicos buscando retirar barreiras que dificultam o fluxo de mercadorias, e se estabelecem acordos que resultam em mercados comuns, ou zonas de livre comércio.

Exercício

Marque a resposta certa.

1) A queda do Muro de Berlim, e a reunificação da Alemanha, foram fatores marcantes para a chegada da (o):

a) Velha ordem
b) Nova ordem multipolar
c) Conflito leste x oeste
d) Guerra fria

2) Podemos dizer que não foi uma conseqüência da nova ordem a (o):

a) Globalização
b) Migração
c) Igualdade social
d) Expansão dos conglomerados

Responda:

3) O que é globalização?

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4) O que quer dizer “conflito norte x sul”?

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5) Cite um problema decorrente do conflito norte x sul?

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6) Cite uma conseqüência de o mundo estar altamente interligado?

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Gabarito

1) b

2) c

3) É a expansão capitalista na sua fae mais recente. É uma expansão que visa aumentar os mercados, e os lucros. Tornando o mundo num único sistema integrado.

4) É um conflito de origem econômica. Os países ricos cada vez mais se distanciam dos países pobres. Essa desigualdade levou a divisão dos países do Norte, os desenvolvidos, e os do Sul, subdesenvolvidos.

5) A migração em massa. Milhões de pessoas saem de seu país de origem em busca de uma melhor condição de vidas nos países mais ricos. O aumento do desemprego, fome e guerras são alguns fatores que motivam essa mudança.

6) os países acabaram se entrelaçando em uma mesma forma de consumo, costumes, etc. Sofrendo principalmente influencia dos Estados Unidos.


O que é Globalização

*



Globalização tornou-se uma palavra que está em "moda", de um conceito muito amplo e
abrangente, sendo empregada em diversas ocasiões, mas nem sempre com o mesmo significado. Poderíamos conceituar esse termo de forma básica como, o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas, onde o ponto central da mudança é a integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes
corporações internacionais.

Politicamente, os Estados trabalham gradativamente nas barreiras
tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos
estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional.
Mas economicamente estamos vendo crescer de maneira destacada o neoliberalismo, que é uma política econômica que visa a saída parcial do
Estado da economia, deixando o mercado livre, por isso é que se vê a
grande onda das privatizações existentes hoje.

Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação: telefones, computadores e televisão, contribuindo de forma surpreendente para
a maior integração de todo o mundo.

As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Isso faz com que a
globalização ultrapasse os limites da economia e política, e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países. Temos como exemplo disso a forte influência da
cultura americana em todo o mundo.

Outro ponto de forte importância que vem se destacando na globalização, é a questão do meio ambiente, onde as empresas, cidadãos, instituições e ONG's se dedicam cada vez mais a
conservar e restaurar esta. Vemos isso nos diversos debates de alcance mundial que
acontecem em torno desse assunto, e o surgimento de instituições como o GreenPeace, que
tem caráter radical e postura firme contra a degradação da natureza.
Histórico da Globalização


Fatos históricos marcantes ocorridos entre o final da década de 1980 e o início da de 1990 determinaram um processo de rápidas mudanças políticas e econômicas no mundo. Até mesmo os analistas e cientistas políticos internacionais foram surpreendidos pelos acontecimentos:

A queda do Muro de Berlim em 1989;

O fim da Guerra Fria;

O fim do socialismo real;

A desintegração da União Soviética, em dezembro de 1991, e seu
desdobramento em novos Estados Soberanos (Ucrânia, Rússia, Lituânia etc.);

A explosão étnica ou das nacionalidades em vários lugares, acompanhada
da guerra civil: antiga Iugoslávia, Geórgia, Chechênia etc.;

O fim da política do Apartheid e a eleição de Nelson Mandela para presidente,
na África do Sul;

O acordo de paz entre Israel, OLP (organização para libertação da Palestina)
e Jordânia;

A formação de blocos econômicos regionais (União Européia, Nafta,
Mercosul, etc.);

O grande crescimento econômico de alguns países asiáticos (Japão, Taiwan,
China, Hong-kong, Cingapura), levando a crer que constituirão a região
mais rica do Século XXI;

O fortalecimento do capitalismo em sua atual forma, ou seja, o neoliberalismo;

O grande desenvolvimento científico e tecnológico ou Terceira Revolução
Industrial ou Tecnológica.

Até praticamente 1989, ano da queda do Muro de Berlim, o mundo vivia no clima da Guerra Fria.
De um lado, havia o bloco de países capitalistas, comandados pelo Estados Unidos, de outro, o de países socialistas, liderado pela ex-União Soviética, configurando uma ordem mundial bipolar.

A reformas iniciadas por Gorbatchev, na ex-União Soviética, em 1985, através da Perestroika e da Glasnost, foram pouco a pouco minando o socialismo real e, conseqüentemente, essa ordem
mundial bipolar. A queda do Muro de Berlim, com a reunificação da Alemanha, e muitos outros acontecimentos do Leste Europeu alteraram profundamente o sistema de forças até
então existente no mundo.

De um sistema de polaridades definidas passou-se, então, para um sistema de polaridades indefinidas ou para a multipolarização econômica do mundo. O confronto ideológico (capitalismo versus socialismo real) passou-se para a disputa econômica entre países e blocos de países.

O beneficiário dessa mudança, historicamente rápida, que deixou muitas pessoas assustadas, foi
o sistema capitalista, que pôde expandir-se praticamente hegemônico na organização da vida
social em todas as suas esferas (política, econômica e cultural). Assim, o capitalismo mundializou-se, globalizou-se e universalizou-se, invadiu os espaços geográficos que até então se encontravam
sob o regime de economia centralmente planificada ou nos quais ainda se pensava poder viver a experiência socialista.

A globalização não é um acontecimento recente. Ela se iniciou já nos séculos XV e XVI, com a expansão marítimo-comercial européia, conseqüentemente a do próprio capitalismo e continuou
nos séculos seguintes. O que diferencia aquela globalização ou mundialização da atual é a
velocidade e abrangência de seu processo, muito maior hoje. Mas o que chama a atenção na
atual é, sobretudo o fato de generalizar-se em vista da falência do socialismo real.
De repente, o mundo tornou-se capitalista e globalizado.
Conseqüências da globalização


Mudança no papel do estado.

É de suma importância saber que a questão da globalização não está apenas ligada à economia,
mas também influencia no Estado, ou seja, este é “modificado” para que as exigências globais
sejam cumpridas. Isto quer dizer que tanto a opinião pública internacional quanto o
comportamento dos mercados passaram a desempenhar funções que antes não tinham na
redefinição dos limites possíveis de ação do Estado.

Os países e seus líderes, estão sob vigilância constante da opinião pública internacional, sendo
assim qualquer passo em falso poderá resultar em penalidades para estes países.

Um outro aspecto mudado no Estado em função da globalização, foi o de que suas ações governamentais deverão ser dirigidas agora para fazer com que as economias nacionais sustentem
e desenvolvam condições para competir em escala global. Isso resulta na canalização de recursos para setores vitais do Estado como a educação, saúde e, este também, tem que estar preparados para assar para a mão de privados empresas antes administradas pelo Estado. Dessa forma acredita-se estar contribuindo para uma promoção de maior igualdade de oportunidades,
aumentando o grau de mobilidade social.
Por isso, este Estado precisa ser ainda mais forte no desempenho de suas tarefas sociais e
melhor preparado para regulamentar as atividades recentemente privatizadas.
Considerações políticas sobre a globalização.


O mercado é, com certeza, um fator decisivo no que se diz respeito à globalização. É importante saber que o contorno dentre os quais o mercado atua, são definidos politicamente. Por isso é
errado afirmar que tudo o que esta a favor das forças e mercado é visto como bom, positivo,
isto é, fator de desenvolvimento pois, tem que se reconhecer que não há limites ao mercado
que permitem países como o nosso atuar politicamente na defesa dos interesses nacionais.

A globalização econômica é uma nova ordem mundial e, devemos aceitar este fato com sentido de realismo pois, ao contrário, nossas ações estarão destituídas de qualquer impacto efetivo. Isto significa uma perspectiva totalmente nova sobre as formas de agir na cena internacional.

Temos que admitir que a participação no economia mundial pode ser positiva se for manejada
com cuidado, ou seja, o sucesso dessa integração depende de vários pontos como a articulação diplomática e as parcerias comercias adequadas e, da realização de reformas internas democraticamente conduzidas.
Globalização e a questão da inclusão e exclusão.


A globalização esta gerando uma nova divisão internacional onde se encontram os países que
fazem parte do processo de globalização e os países que não fazem. Os primeiros estariam associados à idéias de progresso, riqueza e, melhores condições de vida, já os outros estaria destinados à um mundo de exclusão, marginalização e, miséria.

É importante perceber que, apesar disso, a globalização produziu oportunidades para que mais
países pudessem ingressar na economia mundial mas é preciso aproveitar as oportunidades dadas por esta economia através da adoção de um conjunto de políticas que incluem, entre outros, uma força de trabalho qualificada, aumento substancial da taxa de poupança doméstica, etc.

Em países em desenvolvimento mais complexo, a integração na economia global está sendo feita à custa de maior esforço de ajuste interno e numa época de competição internacional mais acirrada.

Mas, os países menores serão capazes de superar os desafios impostos pela globalização?
Esta é uma questão que não pode ser deixada de fora pois não é possível a comunidade
internacional conviver com a indiferença e a paralisia dos países mais pobres, pois estaríamos, assim, destinando-os ao fracasso, como se nada pudesse ser feito. Este é um ponto que deve
ser ainda muito discutido em âmbito internacional.
REVOLUÇÃO TECNOCIENTÍFICA E
A INTEGRAÇÃO DO MUNDO


A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores, telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transações financeiras entre os países. Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia transmitir 138 conversas ao
mesmo tempo. Atualmente, com a invenção dos cabos de fibra óptica, esse número sobe para l,5 milhão. Uma ligação telefônica internacional de 3 minutos, que custava cerca de 200 em 1930,
hoje em dia é feita por US$ 2. O número de usuários da Internet, rede mundial de computadores,
é de cerca de 50 milhões e tende a duplicar a cada ano, o que faz dela o meio de comunicação que mais cresce no mundo. E o maior uso dos satélites de comunicação permite que alguns canais de televisão - como as redes de notícias CNN, BBC e MTV - sejam transmitidas instantaneamente
para diversos países. Tudo isso permite uma integração mundial sem precedentes.

Vale destacar como forte novidade na área de tecnologia, e instrumento de integração entre as nações, a Internet. Está que já está presente nos principais países do mundo e que representa um novo ramo de mercado, o mercado virtual. Este é caracterizado por ser de alto risco e de certa
forma abstrata, sendo valorizado por seu valor virtual.

Como fonte de divulgação de cultura e informações diversas, a Internet é a maravilha do
século XXI, pois nunca a humanidade foi tão capaz e bem servida de informações como hoje em
dia. Para nós já é simples fazer uma pesquisa para a escola em sites dos Estados Unidos, teclar
com estudantes franceses, discutir com os ingleses e ainda pedir auxílio a um técnico do Canadá. Isso, com certeza, foi a grande revolução tecnocientífica.
AS TRANSNACIONAIS


A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações internacionais.
A cadeia de fast food McDonald's, por exemplo, possui 18 mil restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem um papel decisivo na economia mundial. Para exemplificarmos a
grandiosidade dessas empresas, existem pesquisas que levantaram o faturamento das nove
maiores empresas do mundo, e que deram, somadas, todo o faturamento dos maiores países da América do Sul, mais a Nova Zelândia

Outros pontos importantes desse processo são as mudanças significativas no modo de produção
das mercadorias. Seguindo as tendências de concentração e dispersão das empresas (vemos isso
no Brasil através da concentração industrial no sudoeste e a gradativa dispersão para outras regiões), e auxiliadas pelas facilidades na comunicação e nos transportes, as transnacionais
instalam suas fábricas em qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra e matérias-primas baratas. Essa tendência leva a uma transferência de empregos
dos países ricos - que possuem altos salários e inúmeros benefícios - para as nações industriais emergentes, como os Tigres Asiáticos. O resultado desse processo é que, atualmente, grande
parte dos produtos não tem mais uma nacionalidade definida. Um automóvel de marca norte-americana pode conter peças fabricadas no Japão, ter sido projetado na Alemanha,
montado no Brasil e vendido no Canadá.
Desemprego


A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o objetivo
de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho. Uma das causas do desemprego é a automação de vários setores, em substituição à mão de obra humana. Caixas automáticos tomam o lugar de
pessoas que iriam trabalhar nesta posição, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados cortam despesas de vários funcionários, produções agrícolas com tratores e
máquinas substituem o trabalho de várias pessoas. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo deslocamento de fábricas para os países com o custo de produção mais
baixo (transnacionais).

Mas por outro lado, o fim de milhares de empregos, no entanto, é acompanhado pela criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem, por exemplo, na grande área de
informática que vem crescendo muito nos últimos anos. A IBM, por exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990, mas desse total somente 20 mil produziam máquinas. O restante estava
envolvido em áreas de desenvolvimento de outros computadores. Mas a previsão é de que
esse novo mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, uma vez que os empregos exigem um alto grau de qualificação profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se
concentrar nas camadas, com baixa instrução escolar e pouca qualificação.

Como lidar com a complexa questão do desemprego é um desafio com o qual se defrontam praticamente todos os países da economia global. Esta é uma das questões mais graves a serem enfrentados pelos líderes políticos de todo o mundo.
Blocos econômicos


São associações de países, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e que atuam de forma conjunta no mercado internacional como se fossem um único país. Com a formação de um bloco econômico também há a redução ou eliminação total das alíquotas de importação e
aumentando a interdependência das economias entre os países membros.

A Comunidade Econômica Européia foi o primeiro bloco econômico a surgir (1957). Mas o firmamento dos blocos econômicos deu-se só depois da Guerra Fria, pois houve o desaparecimento dos dois grandes blocos liderados por EUA e URSS. Esse desaparecimento estimula a formação
de zonas independentes de livre comércio.
Mercosul


O primeiro passo para a criação do MERCOSUL foi dado de 26 de março de 1991 com o Tratado
de Assunção. Os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil, e seus respectivos
Ministros das Relações Exteriores assinaram este acordo que estabelece a integração econômica dos quatro países para seu desenvolvimento tecnológico e científico.

Pelo Tratado ficou estabelecido:

a. A Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países eliminando-se os
direitos alfandegários e tarifas (É claro que essa mudança vai acontecendo gradualmente, e não
de uma hora para outra);

b. O estabelecimento de uma tarifa externa comum

c. Coordenação política macroeconômica e setorial entre os Estados-Partes - (de comércio
exterior: agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais: de serviços, alfandegária,
de transportes e comunicações e outras) - a fim de assegurar as condições concorrência.

d. Compromisso dos Estados-Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.
A questão Chile e Bolívia


Chile é um parceiro não membro do MERCOSUL e a Bolívia é um parceiro a um passo da integração. O Chile já tem contatos e relações econômicas principalmente com o México (País integrante do NAFTA) e tenta contato com os Tigres Asiáticos. Já a Bolívia faz parte dos Países
do Pacto Andino. E Nesse caso é uma situação mais delicada para tornar-se parceiro do MERCOSUL, pois uma das condições do Pacto Andino seria que nenhum país integrante
poderia fazer parte de qualquer outro grupo comercial.

O MERCOSUL segue uma nova tendência no mundo moderno, que é a união de várias nações em grupos ou blocos. É importante ressaltar que o objetivo do MERCOSUL não é isolar os países membros do resto do mundo e mudar somente o comércio, economia interna, mas sim, fortalece-los para melhor competir com os outros países e blocos econômicos.

O Capitalismo está num estágio que pede a evolução do comércio internacional. E esse processo seria impossível ocorrer dentro dos limites de um país ou de uma região pequena. Simplesmente não haveria dinheiro suficiente para tal. Somente com a associação de várias economias é viável, hoje, obter-se tecnologias mais avançadas por um preço mais reduzido. Neste caso a cooperação viabiliza o processo de barateamento dos custos da produção de equipamentos cada vez mais modernos. Da mesma forma a união de empresários vai resultar em produtos mais baratos e competitivos internacionalmente.

Por outro lado, assim como colocamos nossos produtos à disposição do resto do mundo, aqui também haverá uma "injeção" de produtos estrangeiros a preços baixíssimos que desafiará os fabricantes de nosso país a fazer produtos de qualidade com preços para concorrer com os internacionais. Quem só tem a ganhar é o consumidor, que leva produtos de melhor qualidade por preços reduzidos.

O Paraguai possui o melhor algodão do planeta, o Uruguai um excelente rebanho bovino, o Brasil - o primeiro Parque Industrial dos países emergentes e a Argentina uma das agriculturas mais desenvolvidas do globo.

Portanto, essa fase de unificação não é o último estágio. Não consiste apenas em criar um mercado de trocas e proteção mútua pura e simplesmente. A unificação é uma fase intermediária, que visa capacitar seus países-componentes a enfrentar em condições adequadas a competição no mercado internacional, já que se anuncia ameaçadora para nações menos desenvolvidas.

Se não for assim, a CE, NAFTA e Tigres Asiáticos, que já possuem níveis de desenvolvimento científico e tecnológico superior e são, por isso, mais competitivos, vão dominar ainda mais hegemonicamente o mercado mundial. E com evidentes - e graves - prejuízos para seus concorrentes: nós. Ou seja, à distância entre os países ricos e pobres aumentariam mais ainda.

Nessa corrida a única saída é aliar-se pelo aprimoramento de sua produção, pela conquista de novos mercados, incremento da economia, e, por fim, pela garantia de uma vida mais digna para seus povos.

Vale salientar também, que o MERCOSUL é um acordo recente e tem muito que crescer e se aperfeiçoar. Nós não podemos esquecer nossa cultura e deixar de ser brasileiros, mas precisamos nos lembrar que temos irmãos uruguaios, paraguaios, argentinos e agora também chilenos e bolivianos.
PASSADO X FUTURO


Como já foi dito, antigamente, as grandes empresas dispunham de uma grande oferta de empregos, pois o trabalho era quase todo manual. Mais com o passar do tempo, essas grandes empresas passaram a se modernizar, usufruindo do melhor que a tecnologia pode lhes oferecer, ocorrendo assim um grande número de pessoas demitidas, substituídas pelas máquinas.

Nas grandes empresas das principais potências mundiais, como Estados Unidos, esse número de demissão é ainda maior, pois a tendência dessas grandes empresas é de se espalharem pelo mundo. Geralmente essas empresas vão para os países subdesenvolvido, pois lá têm uma maior abundância na mão de obra, que conseqüentemente fica mais barata, sem contar o fato de que essa mão de obra é desqualificada, o que barateia mais seu preço.

O número de desemprego dessas grandes empresas aumentam mais ainda quando olhamos pelo ponto de vista que para cortar custos, para se sobressaírem as empresas concorrentes, elas demitem mais empregado para adquirir máquinas. A esse processo de mecanização, damos o nome de “desemprego estrutural”.

À dispersão dessas empresas pelo mundo, nós damos o nome de globalização.

Outro ponto ruim da globalização, apesar do desemprego, é o fato de que o governo de um país perde completamente o controle do capital internacional dentro de seu país. O maior exemplo dessa falta de controle, é o México, que no final de 1994 quebrou devido à desvalorização do Peso (moeda mexicana) frente ao Dólar. Mas apesar disso tudo, os governantes não podem fazer nada, pois se eles criam uma legislação protegendo o trabalhador, seu país fica excluído do plano das grandes multinacionais.

Como prova da grande modernização que o mundo tecnológico sofreu, nos temos o fato de que há 40 anos atrás um “simples” computador pesava 30 toneladas, enquanto hoje qualquer pessoa pode carregar um computador.


América

É o segundo maior continente do mundo. Com uma área de 42.189.120 km² e uma população de mais de 750 milhões de habitantes, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta e a 14% da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o Mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por razões históricas e culturais.

Formada por duas grandes massas de terra, unidas por uma faixa estreita, divide-se em três partes: do Norte, Central (englobando as nações do mar do Caribe) e do Sul. O continente reúne países marcados por grande diferenças econômicas. Estados Unidos (EUA) e Canadá possuem PIB entre os mais altos do mundo, enquanto a maior parte dos 35 países do continente permanece com imensas dificuldades.

Também é conhecida pelo plural Américas e pela expressão Novo Mundo (em oposição à Europa, considerada o Velho Mundo). Alguns não consideram a América como um continente único, preferindo defini-la como um conjunto de terras composto pelos continentes da América do Norte (que inclui a chamada América Central e o Caribe) e da América do Sul. De qualquer forma, a América compõe-se, de fato, de duas massas de dimensões continentais - as Américas do Norte e do Sul -, ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal do Panamá).


Localização da América no mapa-múndi

Países e Territórios

A seguir é apresentada a lista dos 35 países independentes da América e suas respectivas capitais, além dos territórios que são dependências de outros países.

Países independentes
Antígua e Barbuda (St. John's)
Argentina (Buenos Aires)
Bahamas (Nassau)
Barbados (Bridgetown)
Belize (Belmopan)
Bolívia (La Paz)
Brasil (Brasília)
Canadá (Ottawa)
Chile (Santiago)
Colômbia (Bogotá)
Costa Rica (San José)
Cuba (Havana)
Dominica (Roseau)
Equador (Quito)
El Salvador (San Salvador)
Estados Unidos (Washington)
Granada (St. George's)
Guatemala (Cidade da Guatemala)
Guiana (Georgetown)
Haiti (Porto Príncipe)
Honduras (Tegucigalpa)
Jamaica (Kingston)
México (Cidade do México)
Nicarágua (Manágua)
Panamá (Cidade do Panamá)
Paraguai (Assunção) Peru (Lima)
República Dominicana (Santo Domingo)
São Cristóvão e Névis (Basse-Terre)
Santa Lúcia (Castries)
São Vicente e Granadinas (Kingstown)
Suriname (Paramaribo)
Trindade e Tobago (Port of Spain)
Uruguai (Montevidéu)
Venezuela (Caracas)

Territórios dependentes
Groenlândia [dep. Dinamarca]
Porto Rico [dep. Estados Unidos]
Ilhas Virgens Americanas [dep. Estados Unidos]
Guadalupe [dep. França]
Guiana Francesa [dep. França]
Martinica [dep. França]
São Pedro e Miquelão [dep. França]
Aruba [dep. Holanda]
Antilhas Holandesas [dep. Holanda]
Anguilla [dep. Reino Unido]
Bermudas [dep. Reino Unido]
Ilhas Virgens Britânicas [dep. Reino Unido]
Ilhas Caymans [dep. Reino Unido]
Ilhas Falkland [dep. Reino Unido]

América do norte


Paises que compõem a América do Norte.
A América do Norte está localizada no extremo norte das Américas, é composta por apenas três países: Estados Unidos, Canadá e México, além de territórios de domínios europeus, como a Groenlândia (pertencente ao Reino da Dinamarca, com representação no parlamento) e Bermudas (dependência britânica). Os dois primeiros são os únicos do continente americano que estão inseridos no grupo dos países mais importantes político e economicamente, especialmente o primeiro, que possui a condição de maior potência mundial, já o terceiro configura-se como um país em desenvolvimento, ou seja, emergente.

Um fato determinante na atual condição dos países citados é o fator histórico, assim como todas as nações das Américas, os Estados Unidos e o Canadá também foram colonizados por Europeus, entretanto, o modo como foi desenvolvido foi diferente, pois enquanto o centro e o sul das Américas foram colônias de exploração, as nações em questão viveram um processo de povoamento. A América do Norte é também conhecida por América Anglo-Saxônica (de língua inglesa) ou América desenvolvida.

Aspectos naturais da América do Norte:

A América do Norte é banhada ao norte pelo oceano glacial Ártico, a oeste pelo Oceano Pacífico e a leste pelo Oceano Atlântico.

Relevo

Quanto ao relevo, a América do Norte apresenta basicamente três tipos, como ocorre em grande parte de todo continente americano.

• Porção ocidental: abriga uma série de cadeias de montanhas, muitas dessas são vulcões que se encontram em atividade e, pois isso, há uma grande ocorrência de terremotos. Dentre as muitas montanhas presentes as principais são: Cadeias da Costa, Sierra Nevada e as montanhas Rochosas.

• Porção oriental: corresponde a regiões onde se encontram planaltos e montanhas de idade geológica antiga e que, devido a isso, sofreu diversos e longos processos erosivos. Os principais planaltos são: Labrador (Canadá) e Monte Apalache (Estados Unidos).

• Porção central: essa região abriga extensas áreas compostas por planícies, abrangendo também rios e lagos, as mais conhecidas são: as planícies de Lacustre (Canadá), do Mississipi (Estados Unidos) e a planície dos Grandes Lagos.

Hidrografia

A hidrografia da América do Norte é bastante diversificada, no território canadense os lagos predominam, existem pelo menos 150 mil lagos, grande parte de origem glacial.

A maior concentração de lagos da América do Norte está localizada entre as fronteiras dos Estados Unidos e do Canadá, diante disso, os maiores e mais importantes são: Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário, o primeiro possui 84 mil km2.

Quantos aos rios, no Canadá o que se destaca é o rio São Lourenço, isso por que serve como hidrovia entre os Grandes Lagos e o Oceano Atlântico. Nos Estados Unidos, o mais importante quanto à capacidade de navegação é o rio Mississipi, outros importantes são Colorado e Columbia, ambos utilizados na irrigação e na geração de energia elétrica.

Clima e vegetação da América do Norte

Devido à dimensão territorial, na América do Norte são desenvolvidos diversos tipos de composição vegetativa e climática, os principais são:

Tundra: Tipo de vegetação que desenvolve a partir do degelo, é composto por liquens, musgos, ervas e arbustos de baixa estatura, isso proveniente do clima frio com invernos longos e rigorosos.

Floresta Temperada: esse tipo de vegetação ocorre em regiões onde predomina o clima temperado, caracteriza-se por apresentar as estações do ano bem definidas com invernos frios e verões quentes, as florestas temperadas são compostas por árvores caducifólias e musgos, e presença de cedros, carvalho e pinheiro.

Estepe e Pradaria: ocorre em áreas que possuem clima semi-árido, com temperaturas elevadas e longos períodos de estiagem, devido a essa adversidade, a composição vegetativa é bastante restrita com a presença de gramíneas e ausência de árvores.

Vegetação desértica: desenvolve em regiões desérticas no sul dos Estados Unidos, na fronteira com o México, e também na região do rio Colorado. O clima é desértico, por isso é seco durante todo o ano.

Savana: ocorre em lugares onde há incidência de chuvas regulares durante o ano e temperaturas sempre abaixo de 10ºC nas estações do outono e inverno.

Vegetação de montanhas: Devido à altitude a temperatura tende a cair, assim, apresenta clima parecido com o clima frio, quanto à cobertura vegetal existem poucas formas presentes.

Ausência de vegetação: ocorre em regiões da América do Norte que possui temperaturas muito frias, ou seja, polar. Essa adversidade climática não permite o desenvolvimento de nenhuma forma de vegetação.

América do Norte
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A América do Norte é composta pelo Canadá, Estados Unidos, México e Groelândia. É um continente extenso, o terceiro maior do mundo.Até o século XVI este continente era habitado pelos esquimós, peles-vermelhas e astecas. Os primeiros colonos a chegarem foram os ingleses, franceses, espanhóis e holandeses. A partir do século XIX, os navios e ferrovias facilitaram a entrada de novos colonos, que, em sua maior parte, vinham da Europa.
Geografia dos Estados Unidos da América
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A geografia dos Estados Unidos da América é extremamente diversificada, em parte, por causa da grande extensão territorial do país, que é o terceiro ou quarto maior do mundo O país possui grandes florestas temperadas na costa leste e no noroeste, pantanais na Flórida, grandes planícies e o sistema fluvial do Mississippi-Missouri na região central, as Montanhas Rochosas a oeste das planícies, desertos e zonas costeiras a oeste das Montanhas Rochosas e florestas úmidas temperadas no noroeste da costa do Pacífico. As regiões árcticas do Alasca e as ilhas vulcânicas do Havaí aumentam ainda a diversidade geográfica e climática.
O mapa político dos Estados Unidos está dividido em três distintas secções: O Alasca, conectado em terra apenas com o Canadá, à leste; o Havaí, um arquipélago localizado no meio do Oceano Pacífico, e o Estados Unidos Continental, que compreende os 48 Estados localizados na América do Norte. A fronteira dos Estados Unidos Continental com o Canadá é a mais longa fronteira não defendida do mundo.
[editar] Clima
Devido à grande extensão territorial (quarto país em maior extensão) dos Estados Unidos, o clima do país varia muito, de região à região. A Flórida possui um clima tropical, enquanto o Alasca possui um clima polar. Vastas porções do país têm um clima continental, com verões tépidos e invernos frios. Algumas partes dos Estados Unidos, em particular partes da Califórnia, têm um clima mediterrânico. No geral, porém, a maior parte dos Estados Unidos possui um clima temperado ou sub-tropical, marcado por quatro distinas estações, com mudanças regulares de temperatura e precipitação.
A temperatura média anual varia de -13ºC graus em Barrow, Alasca, a 25,7ºC, no Vale da Morte, Califórnia. A temperatura mais alta já registrada no país foi no Vale da Morte, Califórnia. A temperatura alcançada, à sombra, foi de 57ºC, em 10 de julho de 1913. A temperatura mais baixa já registrada foi em Barrow, Alasca. A temperatura alcançada foi de -62ºC, em 23 de janeiro de 1971. A precipitação média anual varia entre 5 centímetros no Vale da Morte até 1 170 centímetros no Havaí.
A América do Norte possui grandes cordilheiras em suas regiões oeste e leste. As Montanhas Rochosas, que vão do Ártico ao México, recebem diferentes nomes durante toda a sua extensão na porção oeste do continente. Elas chamam atenção não só por sua beleza, mas também por serem ricas em minerais. Ao leste também há montanhas, contudo, elas são mais baixas se comparadas com as existentes na região oeste. Estas montanhas mais baixas vão do Labrador ao Alabama e, durante grande parte de sua extensão, o nome que predomina é Apalaches.
Entre essas duas extensas cadeias montanhosas, há planícies e pradarias cujos ambientes e seres vivos se modificam durante o percurso para o sul, desde o gelado Ártico até os trópicos da América Central.

Na região do extremo-norte encontram-se as regiões geladas do Alasca e do norte do Canadá, onde habitam os esquimós, caçadores e pescadores. Apesar do clima gelado, foram criadas estruturas que permitem um número crescente de habitantes, atraídos por centros mineiros de ouro e urânio.

Há ainda florestas de pinheiros, lariços e abetos, que os lenhadores derrubam para a manufatura de papel, rayon e para lenha.
Ao sul dessas florestas, encontram-se planícies cobertas pelo trigo norte-americano e canadense. Nas áreas próximas aos Grandes Lagos e ao vale do rio São Lourenço, existem grandes e modernas cidades e também fazendas e minas.
Indo mais para o sul, nos Estados Unidos, encontram-se terras férteis para a produção de milho.
Nas bacias férteis dos rios Mississipi e Missouri é feito o plantio de tabaco, algodão e de frutas. Esses rios são extremamente importantes, pois, na época de cheia, eles inundam e fertilizam a região.
No México existe um interior deserto, onde há poços de petróleo e minas de prata, matéria prima da qual o país é o maior produtor mundial. Outras riquezas minerais também são encontradas nesta região, entre elas estão: o ouro, o cobre, o zinco, etc. Embora conte com este recurso, a nação continua dando papel de destaque para a agricultura, onde seus principais produtos são: o café, açúcar, tomate e algodão.

Ao leste da América do Norte estão localizadas muitas de suas maiores cidades, como Toronto e Montreal (no Canadá), Nova Iorque, Filadélfia, Detroit e Baltimore (nos Estados Unidos). É nessa região que se encontra grande parte do ferro e do carvão do continente, as maiores indústrias pesadas e o maior comércio.

Na costa ocidental encontram-se as flores¬tas e fazendas da Colúmbia Britânica, os pomares, os poços de petróleo e as plantações de algodão da Califórnia. As maiores cidades do oeste são: Vancouver, São Francisco e Los Angeles. Hollywood também se situa nessa região.
Os habitantes norte-americanos procedem de diferentes países: um quarto da população do Canadá fala francês, e o resto é de origem inglesa. Os milhares de habitantes dos Estados Unidos são, em sua grande parte, de origem européia. Há também muitos negros, chineses, japoneses e índios.


Espaço Geografico da América Central



A América Central, localizado obviamente entre várias potências, são considerados, por alguns, países medianos, ou seja, estão na média, em tudo, não tem população muito densa, nem poluição alta, entre as cidades mais desenvolvidas, sua tecnologia e seus estudos científicos abordam principalmente a área natural, pobreza também não é um problema muito sério nestes países, não está muito avançado mas também não se encontra em um estado crítico.
População

Sua população, de 65,5 milhões de habitantes, vem aumentando a uma taxa de 1,8% (projeção do Fundo de População das Nações Unidas para 1995-2000). A densidade demográfica é alta nas ilhas do Caribe e, no continente, ao longo da costa do Pacífico, nos planaltos de clima temperado e em cidades como Manágua, Guatemala e Cidade do Panamá, entre outras. O continente é povoado em grande parte por mestiços, descendentes de índios, dos negros africanos e dos colonizadores europeus. A principal religião é o cristianismo e as línguas mais faladas são o inglês, o espanhol e o francês. Algumas nações mantêm línguas nativas, como o maia, em Belize.
Clima

Temperatura moderada no verão por ser região tropical. A temperatura elevada predomina nos vales e baixadas. Em altitudes intermediárias, oscila.
Hidrografia

Os rios que mais se destacam são o Bélice, Agnam, Coco e Motágua. O mais importante escoador é o San Juan, que recebe as águas dos lagos Nicarágua e Manágua. Os golfos maiores são São Juan Del Norte, Mosquitos, Honduras, Papagaio e Fonseca.
Economia

Agricultura é o seu alicerce econômico. As madeiras de lei, o ébano, o mogno são os produtos que mais se destacam. A caça possibilita a aquisição do couro pelas indústrias. A parte agrícola é desenvolvida.
Vegetação

É exuberante e várias espécies de vegetais e madeira de lei existem
Relevo

A América Central, que totaliza 742.266 km², compreende os países do istmo que une a América do Norte à América do Sul e as nações do mar do Caribe. A porção insular é composta de quatro grandes ilhas (Cuba, Porto Rico, Jamaica e Hispaniola, esta última ocupada pelo Haiti e pela República Dominicana) e de uma centena de ilhotas. Seu território é formado por relevos montanhosos de origem vulcânica. Vários vulcões ainda estão ativos, como o monte La Soufrière, cujas erupções, reiniciadas em 1995 após séculos de quietude, vêm devastando a pequena ilha de Montserrat. Durante o verão, o Caribe também é assolado por gigantescos furacões, que provocam ventos de até 300 km/h. Nas ilhas, o clima é tropical, enquanto no istmo há uma variação de acordo com a altitude: quente nas faixas litorâneas e temperado nas montanhas. Cerca de 45% das florestas tropicais da região já foram derrubadas, de acordo com o World Resources Institute, a maioria para a prática da agricultura.
Conclui-se que a América Central é como uma ilha de paz, isolada do mundo em meio a um mar de tragédia. O mundo todo volta os olhos para a economia e o desenvolvimento mundial, e estes países se preservam, revelam que podem se sustentar apenas com suas riquezas naturais. Mas eles, é claro, não estão totalmente isolados, ainda exercem uma influência na economia mundial.